quinta-feira, 18 de junho de 2009

Nem sempre a teoria é interessante ao ponto de nos incentivar a estudar!!! Por isso a criação do blog foi uma boa opção para chamar sua atenção e instigá-lo(a) a conhecer mais sobre parte do seu corpo. . . Ao som de Jason Mraz, relaxem e curtam o seminário sobre sistema reprodutor!!! Além de sua formação, irão conhecer algumas anomalias que o afetam!!! =]

Desvendem suas curiosidades!!



Oláaaa coleguinhas! Que menino nunca fez essa pergunta em alguma fase da vida: " Mamãe porque eu tenho torneirinha e ela não?" Caso a interrogação ainda paire em sua mente,aqui estamos para responder isso e muito mais... rsrsrs...Afinal, se você acessou o blog é sinal que já deve ter idade suficiente para entender!!! =] Como surgiu o nosso sistema reprodutor?

Hiperplasia Adrenal Congênita


- Síndrome adrenogenital;
- Ocorre devido uma deficiência dos hormônios cortisol e aldosterona e pela superprodução de andrógeno;
- Defeitos de um gene recessivo autossômico causam a ausência de uma enzima o que gera baixa produção de cotisol. Isso leva a secreção de ACTH para estimular a adrenal. Porém há superprodução de andrógenos sem formação de cortisol suficiente;
CONSEQUÊNCIAS:
- Clitóris dilatado com a abertura uretral na base;
- Estruturas internas do trato reprodutor normais;
- Masculinização de certos traços.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Atenção senhores passageiros preparem-se para navegar no Sistema Urogenital

O Sistema urogenital está funcionalmente dividido em urinário e genital, apesar de anatomicamente estar intimamente relacionado. Possui origem mesodérmica e está envolvido na formação da crista gonadal e do cordão nefrogênico. Do sistema urinário as estruturas formadas são: rins,ureteres,bexiga e uretra. Quanto a parte relativa ao sistema urinário do complexo urogenital a espécie humana possui uma particularidade: antes da formação dos rins definitivos, três rins provisórios são formados para garantir a produção da urina durante toda a vida fetal. Dentre eles cita-se o pronefro, mesonefro e o metanefro. O Pronefro é não-funcional e aparece no início da quarta semana e forma os ductos pronéfricos.O Mesonefro é uma continuação do pronefro que desapareceu.Aparece no fim da quarta semana. E o Metanefro é a estrutura que mais vai estar perto da formação dos rins permanentes. A formação desses rins permanentes está associada a um processo de indução recíproca do divertículo metanéfrico e da massa metanéfrica de mesoderma intermediário em que um induz o outro para que os formem. O divertículo metanéfrico é uma evaginação do ducto mesonéfrico e forma estruturas como ureter, pelve renal e tubos coletores, que ,associados aos néfrons, vão formar os tubos uriníferos. Já a massa metanéfrica provém da porção caudal do cordão nefrogênico. Após a formação dos rins permanentes eles vão se posicionar retroperitonealmente. À medida que assumem sua “posição adulta” eles recebem suprimentos sanguíneos de lugares diferentes; a priori dos vasos mais próximos, depois das artérias renais e, quando estão posicionados, recebem suprimentos dos ramos da aorta abdominal que se torna a artéria permanente dos mesmos.

Complexos cromossômicos sexuais anormais


Em embriôes com complexos cromossômicos sexuais anormais, tais como XXX ou XXY o número de cromossomas X parece não ser importante na determinação sexual. Caso um cromossoma Y normal esteja presente, desenvolve-se um embrião do sexo masculino se ele não estiver presente não haverá a região testiculo-determinante e ocorre o desenvolvimento de um embrião feminino. A perda de um cromossoma X não interfere na migração das células germinativas primordiais para as cristas gonadais, pois algumas células germinativas foram observadas nas gônadas fetais de fetos femininos 45, X com síndrome de Turner. Dois cromossomas X são necessários, no entanto, para o desenvolvimento completo do ovário.

Determinação e diferenciação sexual


O sexo genotípico é determinado na fecundação por um espermatozóide X ou Y, entretanto, o sexo gonadal será estabelecido mais tarde. Assim os embriões, por um período de mais ou menos 35 dias nos machos e mais menos 45 dias na fêmea apresentam uma estrutura gonadal indiferenciada.
Um gene organizador testicular (FDT), localizado no braço curto do cromossoma é o responsável pela diferenciação gonadal. No momento em que as células primordiais indiferenciadas originárias do saco vitelino próximo à alantoide, migram sobre o mesentério do intestino posterior para a crista genital do embrião, este FTD irá orientar no povoamento das células na formação de uma gônada típica de macho. A ausência do FDT faz com que o "sexo natural" ou feminino se estabeleça.
As gônadas indiferenciadas tem córtex e medula.
Se macho: cordões sexuais primários invadem a medula formando as espermatogônias primordiais e o córtex regride.
Se Fêmea: cordões sexuais secundários da córtex se desenvolvem e a medula regride.
As células que migram são as células germinativas primordiais, células mesenquimais e células germinativas epiteliais. Estas darão origem a novos tipos celulares no macho ou na fêmea.

FÊMEA
Células germinativas primordiais: OVOGÔNIAS
Células mesenquimais: TEÇA E ESTROMA
Células germinativas epiteliais: FOLÍCULOS PRIMÁRIOS

MACHO
Células germinativas primordiais: ESPERMATOGÔNIA
Células mesenquimais: LEYDIG
Células germinativas epiteliais: TÚBULO SEMINÍFERO E SERTOLI

Como se desenvolve todo o sistema genital masculino e feminino?


O desenvolvimento do sistema genital masculino e feminino se dá a partir do desenvolvimento de ductos genitais juntamente com influência de hormônios. Entre a 5º e 6º semana de gestação o sistema genital do feto é ainda indiferenciado, ou seja, "o feto nem é masculino e nem é feminino". Mas então como há no futuro o desenvolvimento de um sistema genital único? Neste estágio indiferenciado estão presentes no feto dois ductos genitais, que são eles: Ductos mesonéfricos ou de Wolf , os quais originarão o sistema genital masculino e Ductos paramesonéfricos ou de Müller, que originarão o sistema genital feminino.
No desenvolvimento do sistema genital masculino, o testículo fetal produz hormônios masculinizantes, a exemplo da testosterona. A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais masculinos. As células de sertolli produzem a substância inibidora de Müller, essa substância impede o desenvolvimento dos ductos genitais femininos e consequentemente não existirá sistema genital feminino. A partir desse ducto genital masculino formado, outras estruturas do trato genital masculino se desenvolvem, são elas: dúctulos eferentes, ducto do epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal cuja secreção nutre os espermatozóides e ducto ejaculatório. Glândulas como próstata e bulburetrais se desenvolvem a partir de partes distintas da uretra.
No desenvolvimento do sistema genital feminino ocorre o oposto, sem quantidade necessária de testosterona os ductos mesonéfricos regridem, e como também não há substância inibidora de Müller os ductos genitais femininos se desenvolvem, e assim surge o trato genital feminino. O trato genital feminino inclui basicamente as tubas uterinas e o primórdio uterovaginal que originará o útero e a vagina.
E o que acontece em homens com falha no desenvolvimento testicular?
Nesse caso, sem testosterona e substância inibidora de Müller, os ductos paramesonéfricos se desenvolvevem nestes homens semelhantemente como ocorre nas mulheres. No entanto, caso algumas mulheres não apresentem ovários, isso não siginifica que o trato genital feminino não se formará, visto que os ovários não são necessários para o desenvolvimento sexual primário feminino.